Wednesday, May 10, 2006

ERRATA (Aldir Blanc)

Venho aqui corrigir a terrível injustiça de não ter colocado o nome do autor da música Catavento e Girassol, ficou paracendo que era composição da Leila Pinheiro. Fui pesquisar sobre o autor e acabei descobrindo muitas coisas interessantíssimas.
"ALDIR BLANC MENDES, compositor, nasceu na cidade do Rio de Janeiro (RJ) no dia 2 de agosto de 1946.Nasceu no bairro do Estácio, tendo residido também na Tijuca. Começou a compor na adolescência, época em que também aprendeu a tocar bateria. Foi como baterista que tocou no Teatro Azul e participou do grupo Rio Bossa Trio, que, com a inclusão de seu parceiro Silvio da Silva Jr., passou a se chamar GB-4. Em 1966, ingressou na Faculdade de Medicina, onde se especializou em Psiquiatria"
Aldir / João Bosco -
A mistura mineiro/carioca de João Bosco e Aldir Blanc foi, com certeza, uma das mais bem sucedidas parcerias da MPB. Lançados por Elis Regina, na década de 70. A genialidade da dupla está na perfeição de versos e melodias, na história do homem comum que tem sua glória de 15 minutos estampada no jornal, ou no cotidiano de casais, no terreiro de Candomblé, no bar da esquina.
O disco Catavento e Girassol foi gravado por Leila Pinheiro exclusivamente com composições de Guinga/Aldir Blanc.
Vou postar outra música inacreditavelmente linda que ele compôs.
O Bêbado e a Equilibrista
Composição: João Bosco / Aldir Blanc
Caía a tarde feito um viaduto
E um bêbado trajando luto me lembrou Carlitos
A lua tal qual a dona do bordel
Pedia a cada estrela fria um brilho de a...lu...guel
E nuvens lá no mata-borrão do céu
Chupavam manchas torturadas, que sufoco louco
O bêbado com chapéu coco fazia irreverências mil
Prá noite do Bra...sil, meu Brasil
Que sonha com a volta do irmão do Henfil
Com tanta gente que partiu num rabo de foguete
Chora a nossa pátria mãe gentil
Choram marias e clarisses no solo do Brasil
Mas sei que uma dor assim pungente não há de ser inutilmente
A espe...rança dança na corda bamba de sombrinha
E em cada passo dessa linha pode se ma...chu...car
Azar, a esperança equilibrista
Sabe que o show de todo artista tem que continuar

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