Ondjaki
XVI
escreve-se de noite.
na casa de um amigo onde o
chinelo da volúpia é roto;
escreve-se para o outro.
para que a metade ausente do sonho
se liquidifique
e apareça;
no justo retorno à cama,
na merecida temperatura calma.
morena, serena.
escreve-se o torto para intimidar
o direito;
afaga-se a diagonal, o caminho férreo
na cicatriz do peito.
no apertado adorno da campa
na esmorecida quentura da alma.
Pra quem gosta de literatura africana, uma dica que eu recebi semana retrasada.
**Ficcionista, poeta, guionista e artista plástico**
Queriam que eu lesse um texto específico dele que eu nao consegui encontrar. Ao invés disso, descobri que ele possui um site no msn groups:
http://groups.msn.com/ONDJAKI/ocomeo.msnw
Vale conferir.
escreve-se de noite.
na casa de um amigo onde o
chinelo da volúpia é roto;
escreve-se para o outro.
para que a metade ausente do sonho
se liquidifique
e apareça;
no justo retorno à cama,
na merecida temperatura calma.
morena, serena.
escreve-se o torto para intimidar
o direito;
afaga-se a diagonal, o caminho férreo
na cicatriz do peito.
no apertado adorno da campa
na esmorecida quentura da alma.
Pra quem gosta de literatura africana, uma dica que eu recebi semana retrasada.
**Ficcionista, poeta, guionista e artista plástico**
Queriam que eu lesse um texto específico dele que eu nao consegui encontrar. Ao invés disso, descobri que ele possui um site no msn groups:
http://groups.msn.com/ONDJAKI/ocomeo.msnw
Vale conferir.
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