Monday, September 10, 2007

Reflexões pós 7 de Setembro - Parte I

Acho que o meu feriado foi o que se pode chamar de "Feriado de mamute". Tudo que eu fiz deu em merda, metafórica e literalmente =//. Se alguém entende dessa história de energia, por favor me explique que energia tronxa é essa que anda canalizada em mim, pq tá difícil!
Num final de semana em que aconteceu de tudo um pouco, eis que a minha noite de domingo me prega uma surpresa especial. Estava eu, recém saída do hospital depois de ter uma super queda de pressão e quase ser expulsa por perturbação graças à dupla dinâmica que estava comigo, quando resolvemos parar pra comer um crepe. Afinal, eu merecia um final de domingo pelo menos com uma comidinha decente. Minha noite estava melhorando, e eu já estava quase acostumada a ser amarela, ao invés de verde. Crepezinho gostoso, boas companhias e muita zona à respeito do meu estado. De repente, um senhor com cara de ébrio e um violão na mão, aproxima-se e pede para fazer um desenho de uma de nós.
** Como assim um cara com um violão pede pra fazer um desenho?**
Uma daquelas figuras que só se encontra uma vez na vida. Como eu tinha duas cantoras na minha mesa, loucas por uma boa farra, mesmo com uma enferma precisando ir pra casa, o senhor bonzinho acabou sentando e tomando uma cerveja. As meninas se apossaram do violão dele e começou uma seresta. Madredeus, Paulinho Mosca, Chico Buarque de Holanda cantado divinamente por nosso, agora amigo, cantor-desenhista-motobicicletista (como ele mesmo definiu o seu meio de transporte). Um final de noite adorável, de fato.
Moral da história: "Mesmo quando tudo ao seu redor parece merda ainda pode-se extrair uma grande seresta de um desenhista montado em uma bicicleta." HEIN!?

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