Wednesday, August 29, 2007

Dos anti-heróis

Enquanto todo mundo está na rua e eu padeço em casa, com a única coisa que eu venho pegando nos últimos tempos (a gripe), nada como uma sessão besteirol pra passar o tempo.
É até constrangedor admitir, mas eu sempre tive um fraco pelos vilões. Na medida certa, o vilão atrai com seu charme delicadamente insano, com a maneira que seduz a mocinha e com o ar de superioridade com que olha o "tal do herói". É uma pena que o fato de fazer o mal não seja apenas um pequeno detalhe.
Perante tais circunstâncias, meu post hoje vai em defesa de um primo próximo do vilão, mais bonzinho, porém igualmente charmoso.

Na minha busca constante pela imperfeição, tenho encontrado os mais diferentes tipos de anti-heróis. Essa espécie louca, imprudente, egoísta, mas que no final das contas, acaba fazendo o bem (sabe-se lá como).

Adoro um olhar sedutor, meio anjo, meio canalha. Um jeitinho desastrado, uma cara de mau e um beijo roubado! A explosão, as inconstâncias, e o sorriso tímido de quem, no final das contas, é só mais um menino querendo colo.

Eu amo os anti-heróis pela sua humanidade, por todos os seus defeitos lindos, me matando de raiva com infantilidades, e de rir com besteirol e imprudências insanas!

Definitivamente, heróis nâo têm vez comigo.




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